O câncer de mama é o câncer que mais afeta as mulheres. Com 2,1 milhões de vítimas no mundo em 2018, a doença causou 626.679 óbitos. Já no Brasil, é estimado que a cada triênio (2020-2022) sejam diagnosticados 66.280 novos casos, ou seja, uma média de 61 pessoas afetadas a cada 100 mil indivíduos. Esses… Read more »
O câncer de mama é o câncer que mais afeta as mulheres. Com 2,1 milhões de vítimas no mundo em 2018, a doença causou 626.679 óbitos. Já no Brasil, é estimado que a cada triênio (2020-2022) sejam diagnosticados 66.280 novos casos, ou seja, uma média de 61 pessoas afetadas a cada 100 mil indivíduos.
Esses dados demonstram o perigo e a alta incidência que atinge a população. Nessa perspectiva, é preciso estar atento aos sinais e ter todos os exames necessários em dia para evitar que a patologia apareça e, em casos de identificação, ganhe força. Lembrando que o câncer é desenvolvido a partir da multiplicação desordenada das células, e pode afetar qualquer parte do corpo.
Pelo câncer de mama afetar na grande maioria das vezes o sexo feminino, existem alguns tópicos para prestar atenção na luta contra o problema. Confira alguns deles:
A hereditariedade é, sim, um dos fatores que potencializam as chances do surgimento do câncer de mama, mas não é a condição decisiva. Isso, porque 90% das mulheres que desenvolvem a doença são afetadas de forma esporádica. Ou seja, a alteração celular é desenvolvida ao longo da vida devido ao envelhecimento.
Logo, não é porque não há casos na família que você pode relaxar nos cuidados e ignorar os exames recomendados. Lembre-se, é melhor prevenir do que remediar. Então, essa crença ligada somente à hereditariedade é insuficiente.
O autoexame consiste em apalpar os seios e prestar atenção a possíveis alterações. Porém, mesmo conhecendo todos os indicativos de alerta para o câncer de mama, essa prática não é suficiente para a prevenção e diagnóstico precoce das patologias.
Isso, porque só o toque não consegue identificar tumores de até um centímetro, além de não indicar as lesões pré-malígnas, que podem evoluir com o tempo. Assim, a avaliação clínica pelos médicos é a melhor alternativa para o reconhecimento de possíveis manifestações cancerígenas.
No entanto, o autoexame continua sendo necessário, principalmente por mulheres em lugares com zero ou pouco acesso a profissionais da saúde e mamografia. Ainda, o Ministério da Saúde incentiva a autopalpação e observação das mamas sempre que a mulher se sentir confortável. Essa prática promove o autoconhecimento e facilita a identificação de casos que o toque consegue reconhecer.
Não é porque não apareceram sintomas nítidos que se pode abandonar as consultas médicas. Assim como o exame de próstata para os homens, ao passar dos 40 anos, é recomendado que as mulheres façam o exame clínico das mamas ao menos uma vez por ano. Ao estar entre os 50 e 69 anos e apresentar baixos riscos, o procedimento pode ser feito a cada dois anos.
Por outro lado, ao falarmos de mulheres com maiores riscos, é aconselhado procurar uma assistência médica individual. Aqui, entram as pessoas que têm casos antecedentes familiares da patologia antes dos 50 anos.
Ao falar em câncer de mama, muitas pessoas pensam que há apenas um. Mas não é bem assim. Existem diversos tipos da patologia que afetam os seios, sendo determinadas pelas células específicas da mama afetadas. Assim, eles podem ser de diferentes classificações. Veja três exemplos de categoria:
1) Carcinoma Ductal Invasivo: É o câncer mais comum. Ele se instala no ducto mamário e, ao avançar, destrói sua parede, expandindo-se para o tecido adiposo das mamas.
2) Carcinoma Ductal in Sito: Está nos primeiros estágios. As células cancerígenas estão no interior dos ductos e ainda não se espalharam.
3) Carcinoma Lobular in Situ: É o segundo mais comum. As células da doença começam a crescer dentro dos lobos das glândulas responsáveis pela produção de leite que ainda não romperam a parede lobular.
Vale lembrar que os tratamentos não são os mesmos para todas as mulheres. Então, não estranhe se ficar sabendo de diferentes alternativas de intervenções.
Mesmo com a hereditariedade sendo uma das causas de novos casos, existem outros fatores que influenciam a incidência da doença nas mulheres. Confira alguns deles e fique atenta:
Ser branca e acima dos 40 anos
Ter tido a primeira gestação depois dos 30 anos
Teve menarca precoce (menos de 12 anos) e menopausa tardia (acima dos 55 anos)
Alto consumo alcóolico (mais de duas doses por dia)
Sedentarismo
Ter feito terapia de reposição hormonal por mais de cinco anos
Você se encaixa nesses tópicos? Caso a resposta seja positiva, siga todas as recomendações necessárias e esteja sempre em dia com os exames clínicos.
Ao falar em câncer, é normal pensar em algo catastrófico. Calma! A maioria dos cânceres têm tratamento e podem ser revertidos. Por isso, é tão importante fazer os procedimentos médicos de prevenção, de forma que quanto antes for diagnosticada a doença, mais fácil será o tratamento e o tempo de recuperação.
Então, nada de deixar para depois nenhum aspecto ligados à saúde. A Salute está sempre disposta a ajudá-la, dispondo de profissionais experientes em ambiente acolhedor.