A saúde do homem além do novembro azul

Homens vivem menos que as mulheres, em média 7 anos de diferença. Isso pode ser parcialmente explicado pelas diversas diferenças genéticas, mas são os hábitos os maiores influenciadores para essa expectativa ser menor. Como pessoas do sexo masculino procuram menos a ajuda médica e cuidam menos de seus hábitos, geralmente, doenças graves são constatadas tardiamente, o que dificulta o tratamento médico.

A campanha de conscientização contra o câncer de próstata feita em novembro tem o foco em uma patologia específica, porém a saúde do homem requer cuidado durante o ano todo. Entender que hábitos precisam ser mudados é o começo de uma melhor qualidade de vida.

A partir dos 45 anos, a incidência de acidentes cardiovasculares em homens é maior que nas mulheres. Uma rotina leve de exercícios, cuidados com a alimentação, redução da ingestão de bebidas alcoólicas e um bom acompanhamento médico reduzem em muito o risco de um infarto, por exemplo.

Mesmo sendo os cânceres de pele e próstata os que mais afetam os homens, é o câncer de pulmão o que mais mata, visto que homens têm a tendência de fumar com mais intensidade. Sem sombra de dúvidas, parar de fumar é o único meio de evitar esse quadro. Se necessário, consulte com um especialista para juntos traçarem uma estratégia para acabar com o vício, que pode envolver áreas com psicologia, por exemplo.

A disfunção erétil é exclusiva do sexo masculino, porém atinge cerca de 40% dos homens acima dos 40 anos não por relação gênero, e sim por relação a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Uma doença silenciosa que não apresenta nenhum sinal e pode gerar danos irreparáveis no cérebro, olhos, coração, rins e órgão sexual. A prevenção envolve novamente que exercícios físicos e uma dieta com menos gorduras se tornem parte da rotina do homem.

Como já dito antes, homens tendem a procurar ajuda médica com menos frequência, por isso, incluir na