Nos últimos tempos, o aumento nos casos de câncer de intestino tem se tornado pauta frequente – seja através de notícias ou de alguém do seu convívio. A verdade é que a incidência da doença na população brasileira tem aumentado nos últimos anos, e isso quem explica são os especialistas. De acordo com dados divulgados… Read more »
Nos últimos tempos, o aumento nos casos de câncer de intestino tem se tornado pauta frequente – seja através de notícias ou de alguém do seu convívio. A verdade é que a incidência da doença na população brasileira tem aumentado nos últimos anos, e isso quem explica são os especialistas.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que o Brasil deva registrar 44 mil novos casos da doença por ano no próximo triênio, entre 2023 e 2025. O estudo também revelou que, desses casos, 23.660 devem ser diagnosticados entre mulheres e 21.970 entre homens. Além disso, as maiores taxas de incidência são registradas na região Sudeste.
Mas por que estamos com índices tão altos ?
Diversos fatores podem acometer o câncer colorretal (de intestino). Alguns exemplos são o tabagismo, o sedentarismo, a obesidade e o histórico familiar. No entanto, a grande incidência tem sido fortemente associada à alimentação desequilibrada e ao estilo de vida pouco saudável
O principal “vilão” dessa história são os alimentos ultraprocessados: aqueles passaram por maior processamento industrial. Você sabe como identificá-los?
Normalmente estas comidas são cheias de gorduras, açúcares e conservantes, mas que, no nosso cérebro, estão associados a alimentos saborosos. Alguns exemplos são: linguiça, salsicha, presunto, macarrão instantâneo, bolachas recheadas, refrigerantes, entre outros.
Em um momento em que tudo acontece de forma acelerada, dentro de uma realidade em que todos precisam dar conta de tudo (e mais um pouco), é comum que se opte por comidas prontas, fast foods e alimentos mais ‘práticos’ para o dia a dia estressante.
Porém, essa ‘facilidade’ pode prejudicar a sua saúde a longo prazo. E quando a chega conta, o tratamento exige uma série de cuidados e exigências. Por isso, a melhor resposta é a prevenção.
A máxima de “desembale menos e descasque mais” é verdadeira. Entender que o processo de substituir esses alimentos por opções in natura ou aqueles que possuem menos processamento, garante uma alimentação rica, balanceada em vitaminas e nutrientes. Legumes, frutas e oleaginosos são alguns bons exemplos.
Preparar sua própria comida é uma forma de consumir melhor os alimentos e também uma excelente maneira de economizar no final do mês. E para te ajudar a comer bem sem desperdiçar nada, trouxemos essa indicação de um ebook gratuito. Aqui você vai aprender a comer bem sem jogar dinheiro fora: acesse e confira
Os sinais de câncer de intestino costumam aparecer à medida que a doença se desenvolve e são mais frequentes em pessoas que possuem histórico familiar ou doenças intestinais inflamatórias crônicas, como a doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa.
Sendo eles:
. Mudanças no hábito intestinal (diarréia ou prisão de ventre);
• Sangue nas fezes;
• Vontade frequente de ir ao banheiro, com sensação de evacuação incompleta;
• Dor ou desconforto abdominal, como gases ou cólicas;
• Perda de peso sem razão aparente;
• Cansaço, fraqueza e anemia.
A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação de exames clínicos e laboratoriais, preferencialmente de imagem, como colonoscopia e endoscopia.
Para aqueles que têm caso confirmado da doença na família, que se enquadra em fatores genéticos, por exemplo, realizar exames de rastreamento é extremamente importante.
Para a triagem e eventual diagnóstico o ideal é que as pessoas a partir dos 45 anos passem por um check-up anual da saúde do intestino.
Para estes grupos que apresentam os sintomas citados acima ou possuem algum tipo de doença inflamatória intestinal, consultas regulares com proctologia, coloproctologia ou gastroenterologista devem começar logo cedo.
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