A hipertensão, mais conhecida como pressão alta, é uma doença popular. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela atinge mais de 30% da população mundial (um bilhão de pessoas). No Brasil, 36 milhões de cidadãos sofrem com essa doença. Só de olhar esses dados, já é possível notar a importância de tomar os cuidados… Read more »
A hipertensão, mais conhecida como pressão alta, é uma doença popular. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela atinge mais de 30% da população mundial (um bilhão de pessoas). No Brasil, 36 milhões de cidadãos sofrem com essa doença. Só de olhar esses dados, já é possível notar a importância de tomar os cuidados necessários e ficar em dia com os exames médicos.
Neste artigo, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre a hipertensão e o que você deve fazer para ficar longe dela. Confira!
A hipertensão é o aumento da pressão que o sangue faz sobre as paredes das artérias. Assim, as artérias se tornam mais estreitas, o que provoca a necessidade de maior bombeamento do coração para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Esse é o motivo da dilatação cardíaca e dos prejuízos arteriais.
Simplificando, quanto maior for o envio de propulsões do coração e menor for a passagem nas artérias, maior será a pressão exercida. Essa pressão deve ser constante durante o dia, diminuindo em momentos de relaxamento e aumentando quando você se exercita ou fica muito agitado.
A medição é feita por meio do esfigmomanômetro, que é colocado ao redor do braço e tem um estetoscópio para escutar os batimentos cardíacos. O primeiro número registrado é a pressão sistólica ou máxima, medida na primeira vez que o coração bombeia o sangue. O recomendável é não passar de 12 mmHg (milímetro de mercúrio). Já o segundo número equivale à pressão diastólica ou mínima, sendo saudável estar entre 8 mmHg. É daqui que sai a famosa pressão 12 por 8. Logo, estar acima disso significa um quadro de hipertensão, enquanto que abaixo significa hipotensão.
Não há um grupo específico que a hipertensão atinge. A pressão alta é uma doença democrática, que pode aparecer tanto em crianças, como em idosos. Porém, a ocorrência do distúrbio é mais comum em homens e em pessoas de mais idade, especialmente as que já passaram dos 60 anos. Ainda, é normal o problema acometer mais brancos do que negros.
A genética é um fator determinante para a probabilidade de desenvolver a hipertensão. Por isso, se alguém na sua família tem essa predisposição, aumente seus cuidados. Mas, esse não é o único fator que potencializa a doença, o que impede o relaxamento de quem não tem os genes hipertensos na família.
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As causas da hipertensão variam de pessoa para pessoa. Assim, ela pode surgir devido à genética ou por fatores externos. Esses fatores podem ser:
– Idade: quanto mais avançada a idade, mais chances de aparecimento da pressão alta.
– Obesidade e peso acima do recomendado: quanto maior o seu peso, maior a necessidade de sangue para suprir os nutrientes e oxigênio para as funções do corpo. Assim, esse aumento da quantidade de sangue aumenta a força sobre as artérias.
– Sedentarismo: pessoas que não se exercitam tendem a ter o ritmo cardíaco mais acelerado, o que faz com que o coração trabalhe mais e promova mais força nas artérias.
– Cigarro: algumas substâncias químicas do tabaco causam danos ao revestimento das paredes das artérias, o que as torna mais estreitas.
– Exagero de sal (sódio): muito sódio na alimentação diária faz com que o corpo retenha líquidos, o que aumenta a pressão arterial.
– Falta de potássio: o potássio ajuda a manter a quantidade de sódio nas células. Assim, sua falta pode favorecer o aumento do índice de sódio no sangue.
– Excesso de bebidas alcoólicas: beber em quantidades moderadas pode relaxar e diminuir a pressão arterial. Porém, ao passar do ponto, o efeito é ao contrário, podendo dobrar as chances de pressão alta.
– Estresse: o estresse causa o aumento temporário da pressão nas artérias. Em casos de estresse contínuo, pode acelerar o processo de hipertensão.
A hipertensão pode causar diversos problemas no corpo humano. A pressão alta nas paredes das artérias prejudica não só os vasos sanguíneos, mas também os órgãos. E o pior é que muitas vezes a pessoa atingida nem percebe que tem o índice de força nas artérias elevado. Daí, vem o apelido de “assassino silencioso”, já que você pode ficar com a pressão nas alturas por tempos e perceber apenas quando as consequências aparecerem.
Nessa perspectiva, é essencial estar atento aos danos que esse problema provoca para evitar ao máximo dar chances para a doença. Confira alguns perigos da hipertensão:
Ataque cardíaco e derrame: a hipertensão causa o endurecimento e espessamento das artérias (aterosclerose), o que pode levar a um ataque cardíaco, derrame ou outras complicações.
Aneurisma: o aumento da pressão no sangue pode provocar o inchaço e o enfraquecimento dos vasos sanguíneos, levando a um aneurisma. Em casos de ruptura do aneurisma, a pessoa pode correr risco de vida.
Insuficiência cardíaca: com o bombeamento do sangue mais forte, o coração precisa trabalhar mais. Com o tempo, isso causa hipertrofia dos músculos cardíacos, o que dificulta o envio de sangue do órgão para o corpo. Esse esforço em excesso pode levar à insuficiência cardíaca.
Mau funcionamento dos rins: a pressão alta altera o funcionamento dos rins, prejudicando funções importantes para o corpo como a filtragem do sangue e a remoção de substâncias tóxicas. Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a hipertensão corresponde a 35% das causas da doença renal crônica
Síndrome Metabólica: a hipertensão pode causar a síndrome metabólica, que envolve diversos distúrbios metabólicos, como aumento do tamanho da cintura, triglicerídeos altos, diminuição do colesterol bom e altos níveis de insulina (podendo levar à diabetes).
Problemas de memória e interpretação: a hipertensão pode causar dificuldades de raciocínio, de memória e de aprendizado.
Demência: artérias estreitadas ou bloqueadas dificultam o fluxo sanguíneo que vai para o cérebro, o que pode causar a demência vascular.
O tratamento da hipertensão não é o mesmo para todos os pacientes. Por ser desencadeado de diversas maneiras, cada caso necessita de um cuidado específico.
Assim, o mais sugerido para vencer a pressão alta é mudar o estilo de vida. Nessa perspectiva, as medidas recomendadas são: ter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas, reduzir o estresse, evitar o consumo exagerado de álcool e dizer adeus ao cigarro.
Em alguns casos, essas práticas podem melhorar por completo a situação da pressão arterial. Caso não seja o suficiente, existem medicamentos para tratar a doença. Mas, para fazer o diagnóstico e dar o tratamento correto, o médico necessita avaliar com precisão o indivíduo. Para isso, é utilizado uma tabela que indica o quadro das pessoas hipertensas e quais as ações necessárias para controlar a pressão, confira:
Nesse contexto, para prevenir a hipertensão, é necessário adaptar uma rotina saudável e sem excessos. Além disso, é essencial estar com os exames e check-ups em dia para não dar brecha para o aparecimento da pressão alta.
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