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Saber com que frequência procurar um oftalmologista é essencial para manter a saúde dos olhos em dia e prevenir doenças que, muitas vezes, evoluem de forma silenciosa. Mesmo pessoas que não apresentam sintomas visuais precisam consultar um oftalmologista regularmente, pois diversos problemas oculares só são detectados através de exames específicos realizados por esse profissional.
A visita ao oftalmologista vai muito além de verificar se é hora de trocar os óculos. Ela é uma forma de cuidar da visão de maneira preventiva e garantir qualidade de vida em todas as fases. Por isso, compreender com que frequência procurar um oftalmologista ajuda a evitar complicações e preservar um dos sentidos mais importantes: a visão.
Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post sobre “Com que Frequência Devo Procurar um Oftalmologista?”:
1. Com que frequência devo procurar um oftalmologista para avaliar minha visão?
2. Por que é importante consultar o oftalmologista mesmo sem sentir problemas de visão?
3. Qual é a frequência ideal para ir ao oftalmologista depois dos 40 anos?
4. Crianças também precisam ir ao oftalmologista com regularidade? Em que idade começar?
5. Com que frequência procurar um oftalmologista se já uso óculos ou lentes de contato?
6. Pessoas com diabetes ou hipertensão devem visitar o oftalmologista mais vezes?
7. Quais sinais indicam que é hora de marcar uma consulta com o oftalmologista fora do check-up anual?
8. O que acontece se eu demorar muito para procurar um oftalmologista? Quais os riscos para a visão?
9. Conclusão
Antes de continuar, aproveite para ler este conteúdo até o fim e descobrir, de forma prática e clara, tudo sobre “Com que Frequência Devo Procurar um Oftalmologista?”. As informações deste blog post foram desenvolvidas por profissionais da Clínica Salute, referência em saúde e qualidade de vida.
Saber com que frequência procurar um oftalmologista é uma das principais dúvidas de quem se preocupa com a saúde ocular e quer manter uma visão nítida e saudável ao longo da vida. De forma geral, a recomendação dos especialistas é que todas as pessoas consultem o oftalmologista pelo menos uma vez por ano, mesmo que não apresentem nenhum sintoma aparente.
O oftalmologista é o médico responsável por avaliar, diagnosticar e tratar doenças relacionadas aos olhos e à visão. Durante uma consulta de rotina, esse profissional realiza exames que vão muito além da simples verificação do grau dos óculos. O acompanhamento regular com um oftalmologista permite identificar precocemente alterações que poderiam evoluir de maneira silenciosa e causar prejuízos à visão.
Por que a consulta anual é tão importante
Muitas condições oculares se desenvolvem de forma lenta e assintomática. Por isso, quem deixa para procurar o oftalmologista apenas quando sente desconforto pode estar perdendo a oportunidade de tratar o problema em estágio inicial.
Entre os principais motivos para manter a consulta regular estão:
● Prevenção de doenças oculares silenciosas, como o glaucoma, que pode causar perda irreversível da visão se não for diagnosticado precocemente;
● Correção adequada da visão, garantindo que o grau dos óculos ou lentes de contato esteja sempre atualizado;
● Avaliação da pressão intraocular e da saúde da retina, essenciais para detectar alterações precoces;
● Detecção de doenças sistêmicas (como diabetes e hipertensão) que podem se manifestar inicialmente nos olhos e, ao mesmo tempo, prejudicar a visão de forma irreversível.
Consultar um oftalmologista com regularidade é, portanto, uma forma eficaz de prevenir problemas, preservar a visão e cuidar da saúde geral.
Quando o oftalmologista pode recomendar consultas mais frequentes
Em alguns casos, o oftalmologista pode sugerir intervalos menores entre as consultas, especialmente para:
● Crianças e adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento visual;
● Pessoas com histórico familiar de doenças oculares, como glaucoma ou degeneração macular;
● Pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;
● Quem já utiliza óculos ou lentes de contato e precisa de reavaliações frequentes.
Esses grupos exigem acompanhamento mais próximo para garantir que qualquer alteração seja identificada e tratada rapidamente.
A maioria das pessoas só se lembra de procurar um oftalmologista quando começa a ter dificuldade para enxergar, sentir dor de cabeça, ardência ou visão embaçada. No entanto, esperar o sintoma aparecer pode ser um erro grave. Muitas doenças oculares se desenvolvem lentamente e, em seus estágios iniciais, não apresentam sinais visíveis.
Por isso, entender com que frequência procurar um oftalmologista é uma atitude essencial para quem deseja preservar a visão, manter a saúde ocular e prevenir complicações que, quando não diagnosticadas a tempo, podem causar danos irreversíveis.
Consultar o oftalmologista regularmente é um ato de prevenção. Mesmo sem sintomas, ele é o profissional capaz de detectar doenças que passam despercebidas no dia a dia. Entre elas, destacam-se:
● Glaucoma: doença silenciosa que danifica o nervo óptico e pode levar à perda permanente da visão se não tratada precocemente.
● Degeneração macular: comum após os 50 anos, afeta a visão central e prejudica atividades simples, como ler ou dirigir.
● Retinopatia diabética: alteração causada pelo diabetes que compromete os vasos sanguíneos da retina.
● Catarata: torna a visão turva de forma progressiva e é uma das principais causas de cegueira reversível no mundo.
● Doenças da córnea e inflamações oculares: podem surgir sem sintomas evidentes e evoluir rapidamente.
Esses exemplos reforçam que esperar o incômodo aparecer pode ser tarde demais. Apenas o oftalmologista tem os recursos e o conhecimento necessários para identificar essas alterações antes que elas afetem a qualidade da visão.
A partir dos 40 anos, o cuidado com a visão deve se tornar ainda mais rigoroso. É nessa fase da vida que começam a surgir alterações naturais, como a presbiopia (dificuldade para enxergar de perto), e aumentam os riscos de doenças oculares relacionadas ao envelhecimento.
Por isso, é fundamental entender com que frequência procurar um oftalmologista após essa idade — e seguir um acompanhamento periódico que garanta diagnósticos precoces e tratamentos eficazes.
De modo geral, o recomendado é que pessoas acima dos 40 anos consultem o oftalmologista pelo menos a cada 6 meses, ou conforme orientação médica. Essa frequência mais curta permite monitorar a saúde ocular e agir rapidamente diante de qualquer sinal de alteração.
Por que o acompanhamento oftalmológico deve ser mais frequente após os 40 anos
Com o passar do tempo, os olhos passam por mudanças estruturais e funcionais. Mesmo quem nunca teve problemas de visão pode começar a apresentar dificuldade de foco, ressecamento ocular ou sensibilidade à luz.
Além disso, doenças que antes eram silenciosas tornam-se mais comuns e exigem avaliação constante do oftalmologista.
Entre as principais razões para procurar o oftalmologista com mais frequência depois dos 40 anos, destacam-se:
● Risco aumentado de glaucoma: a pressão intraocular tende a subir com a idade, exigindo exames de controle regulares.
● Maior probabilidade de catarata: o cristalino perde transparência e pode comprometer a nitidez da visão.
● Degeneração macular relacionada à idade (DMRI): afeta a visão central e pode evoluir de forma irreversível se não tratada.
● Presbiopia: conhecida como “vista cansada”, começa a se manifestar por volta dessa fase e requer avaliação do oftalmologista para correção adequada.
● Alterações na retina: mais comuns em pessoas com histórico de diabetes ou hipertensão.
Com consultas regulares, o oftalmologista pode identificar essas condições precocemente, orientar o tratamento e evitar complicações que afetam diretamente a qualidade de vida.
Sinais que indicam que você deve procurar o oftalmologista antes do prazo
Mesmo mantendo o acompanhamento semestral, alguns sintomas merecem atenção imediata.
Procure o oftalmologista se perceber:
● Dificuldade repentina para ler ou enxergar de perto;
● Visão embaçada, mesmo com os óculos atualizados;
● Manchas, pontos escuros ou flashes luminosos no campo de visão;
● Dor ocular, lacrimejamento excessivo ou sensibilidade à luz;
● Alterações na percepção de cores ou na nitidez das imagens.
Esses sinais podem indicar o início de doenças que evoluem rapidamente e, quando tratadas tardiamente, podem causar danos permanentes à visão.
Sim, crianças também precisam ir ao oftalmologista com regularidade, mesmo que não apresentem queixas visuais aparentes. A visão infantil passa por um processo de desenvolvimento contínuo, principalmente nos primeiros anos de vida, e qualquer alteração não identificada a tempo pode comprometer o aprendizado, o comportamento e até o desenvolvimento cognitivo.
Por isso, entender com que frequência procurar um oftalmologista para o seu filho é essencial para garantir que a visão se forme corretamente e que problemas sejam corrigidos antes de se tornarem permanentes. O cuidado preventivo com os olhos das crianças é tão importante quanto as visitas regulares ao pediatra.
Muitos pais acreditam que só devem procurar o oftalmologista quando a criança demonstra dificuldade para enxergar o quadro da escola, reclama de dor de cabeça ou começa a apertar os olhos. No entanto, grande parte dos problemas oculares infantis não apresenta sintomas evidentes — e, quando detectados tardiamente, podem trazer prejuízos significativos à aprendizagem e à qualidade de vida.
Quando levar a criança ao oftalmologista pela primeira vez
O primeiro contato da criança com o oftalmologista deve acontecer ainda nos primeiros meses de vida. Esse acompanhamento inicial é essencial para avaliar se o bebê enxerga adequadamente, se há alterações congênitas ou hereditárias e se os olhos estão se desenvolvendo de forma equilibrada.
Veja a seguir a frequência ideal para procurar o oftalmologista na infância, segundo as principais recomendações médicas:
● Primeira avaliação: entre 6 meses e 1 ano de idade, para verificar o alinhamento dos olhos, o reflexo pupilar e possíveis doenças congênitas, como catarata infantil ou retinopatia da prematuridade.
● Segunda avaliação: aos 3 anos, período em que o sistema visual já está mais desenvolvido e é possível identificar distúrbios de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo) e problemas de coordenação entre os olhos.
● Terceira avaliação: aos 5 anos, antes do início da vida escolar, garantindo que a criança tenha visão adequada para aprender a ler e escrever sem dificuldade.
● Acompanhamento anual: a partir dos 6 anos, mesmo sem queixas aparentes, o ideal é visitar o oftalmologista uma vez por ano — ou antes, se houver sintomas ou histórico familiar de doenças oculares.
Essas consultas ajudam o oftalmologista a monitorar a evolução da visão e a corrigir precocemente alterações que, quando não tratadas, podem causar ambliopia (olho preguiçoso), estrabismo e outras disfunções visuais.
Sinais de que a criança deve ser levada ao oftalmologista o quanto antes
Mesmo com as consultas de rotina, é importante observar o comportamento da criança no dia a dia.
Alguns sinais exigem atenção imediata e indicam que é hora de procurar o oftalmologista antes do agendamento anual:
● Aproximar-se demais de telas ou livros para enxergar melhor;
● Apertar os olhos ou franzir a testa para focar em objetos distantes;
● Trocar letras e números na leitura e escrita, o que pode ser confundido com dificuldade de aprendizado;
● Desviar um dos olhos (estrabismo visível em fotos ou vídeos);
● Reclamar de dor de cabeça após assistir TV, ler ou usar o celular;
● Apresentar lacrimejamento, coceira ou vermelhidão constante nos olhos;
● Baixo rendimento escolar, muitas vezes ligado a dificuldade para enxergar o quadro.
Esses comportamentos, mesmo sutis, são motivos suficientes para marcar uma consulta com o oftalmologista, que poderá realizar exames detalhados e orientar o tratamento adequado.
Quem já usa óculos ou lentes de contato precisa redobrar a atenção com a saúde dos olhos e manter um acompanhamento frequente com o oftalmologista. Ao contrário do que muitos imaginam, o fato de já ter o grau definido não significa que a visão permanecerá estável por tempo indeterminado.
Com o passar dos meses, o grau pode sofrer alterações, as lentes podem perder eficiência e o uso incorreto dos acessórios pode causar irritações, infecções ou até lesões na córnea.
Por isso, é fundamental entender com que frequência procurar um oftalmologista quando se faz uso de óculos ou lentes. Em geral, a recomendação é realizar consultas a cada 6 meses, especialmente para quem utiliza lentes de contato. Já para usuários de óculos, a revisão anual é indispensável para verificar se o grau continua adequado e se não há sinais de doenças oculares associadas.
Por que o acompanhamento oftalmológico deve ser constante
O acompanhamento com o oftalmologista é essencial para garantir que a correção visual esteja sempre correta e que os olhos se mantenham saudáveis, mesmo com o uso contínuo de lentes ou armações.
Além de revisar o grau, o oftalmologista avalia fatores que muitas vezes passam despercebidos, mas impactam diretamente o conforto e a saúde ocular.
Entre os principais motivos para procurar o oftalmologista regularmente estão:
● Alteração natural do grau: o uso prolongado de telas, o envelhecimento e o esforço visual podem fazer o grau variar, exigindo nova prescrição.
● Adaptação incorreta das lentes: lentes mal ajustadas podem causar vermelhidão, coceira, dor ocular e até pequenas feridas na córnea.
● Falta de oxigenação ocular: o uso excessivo ou inadequado das lentes de contato reduz a oxigenação da córnea, o que só o oftalmologista pode avaliar com segurança.
● Infecções e alergias: o contato direto com as lentes aumenta o risco de infecções bacterianas e fungos, especialmente em ambientes com baixa higiene.
● Monitoramento de doenças silenciosas: o acompanhamento regular ajuda a detectar glaucoma, ceratocone e outras condições que podem surgir mesmo em usuários de lentes corretivas.
Esses fatores demonstram que a consulta periódica com o oftalmologista é indispensável não apenas para ajustar o grau, mas também para proteger a saúde ocular a longo prazo.
Cuidados especiais para quem usa lentes de contato
Quem utiliza lentes de contato precisa seguir orientações específicas do oftalmologista para evitar complicações. O mau uso, a falta de higiene e o tempo excessivo de uso são as principais causas de infecção ocular e desconforto visual.
Veja os cuidados mais importantes que o oftalmologista recomenda para usuários de lentes:
● Nunca dormir com as lentes, mesmo que sejam do tipo “uso prolongado”;
● Lavar bem as mãos antes de colocar ou retirar as lentes;
● Trocar o estojo de armazenamento com frequência e mantê-lo sempre limpo;
● Utilizar apenas soluções recomendadas pelo oftalmologista, evitando soro fisiológico comum;
● Evitar o uso em piscinas, praias ou banhos de mar, ambientes propensos à contaminação;
● Fazer pausas no uso das lentes, alternando com óculos, para permitir a respiração da córnea.
Esses cuidados devem ser aliados às consultas periódicas com o oftalmologista, que fará exames como a avaliação da superfície ocular e o teste de adaptação das lentes para garantir o conforto e a segurança do uso.
Sim. Pessoas com diabetes ou hipertensão devem procurar o oftalmologista com mais frequência do que a média da população.
Essas duas doenças, consideradas crônicas e silenciosas, podem causar sérias complicações nos olhos, muitas vezes sem apresentar sintomas nos estágios iniciais. Por isso, compreender com que frequência procurar um oftalmologista é fundamental para evitar danos irreversíveis à visão.
Tanto o diabetes quanto a hipertensão arterial afetam diretamente os vasos sanguíneos — inclusive os delicados vasos da retina, responsáveis por transformar a luz em imagens nítidas. Quando esses vasos sofrem alterações, o paciente pode desenvolver doenças oculares graves, como retinopatia diabética ou retinopatia hipertensiva, que, se não tratadas precocemente, podem levar à perda parcial ou total da visão.
Por que o acompanhamento oftalmológico é essencial para quem tem doenças crônicas
O acompanhamento regular com o oftalmologista permite identificar as alterações oculares causadas por essas doenças antes mesmo de o paciente perceber qualquer sintoma.
O ideal é que pacientes com diabetes ou hipertensão consultem o oftalmologista a cada 6 meses, ou até com maior frequência, conforme a orientação médica e o estágio da doença.
Entre as principais razões para procurar o oftalmologista regularmente, destacam-se:
● Detecção precoce da retinopatia diabética: uma das complicações mais comuns do diabetes, pode causar sangramentos e perda de visão se não diagnosticada a tempo.
● Avaliação da pressão ocular: pacientes com diabetes ou hipertensão têm risco maior de desenvolver glaucoma, doença que danifica o nervo óptico de forma irreversível.
● Monitoramento da retina e do nervo óptico: exames realizados pelo oftalmologista, como o mapeamento de retina e a tomografia de coerência óptica (OCT), permitem acompanhar a evolução da doença.
● Prevenção de complicações: o controle visual adequado auxilia no manejo geral do diabetes e da hipertensão, já que alterações oculares muitas vezes refletem descompensações sistêmicas.
● Planejamento do tratamento: o oftalmologista pode ajustar o acompanhamento conforme o quadro clínico e a resposta ao controle glicêmico e da pressão arterial.
Esses cuidados tornam o oftalmologista um aliado fundamental no controle das doenças crônicas, ajudando a preservar a visão e a qualidade de vida.
Sinais de alerta que exigem consulta imediata com o oftalmologista
Mesmo com consultas regulares, algumas alterações exigem atenção imediata.
Procure o oftalmologista o quanto antes se você, portador de diabetes ou hipertensão, notar:
● Visão turva, embaçada ou dupla;
● Manchas escuras, sombras ou pontos flutuantes no campo de visão;
● Dificuldade para enxergar à noite;
● Sensação de luzes piscando (flashes luminosos);
● Perda súbita, ainda que parcial, da visão;
● Olhos doloridos, vermelhos ou com inchaço das pálpebras.
Esses sintomas podem indicar o agravamento de doenças oculares e requerem avaliação imediata do oftalmologista, que poderá iniciar o tratamento de forma segura e eficaz.
Como o oftalmologista ajuda no controle do diabetes e da hipertensão
O papel do oftalmologista vai além da visão: ele atua em parceria com outros especialistas, como endocrinologistas e cardiologistas, para garantir um controle integral da saúde.
Durante a consulta, são realizados exames que avaliam o impacto das doenças crônicas nos olhos e ajudam a acompanhar a eficácia do tratamento clínico.
Entre os principais exames indicados pelo oftalmologista nesses casos estão:
● Mapeamento de retina, para observar o estado dos vasos e identificar sangramentos ou microaneurismas;
● Retinografia, que registra imagens da retina e permite comparações entre consultas;
● Medição da pressão intraocular, para prevenir o glaucoma;
● Exame de refração completa, para ajustar o grau e corrigir possíveis alterações na visão.
Esses exames são rápidos, indolores e realizados diretamente no consultório do oftalmologista, sem necessidade de preparo prévio.
Manter o acompanhamento com o oftalmologista é essencial para preservar a saúde ocular, mas nem sempre é suficiente esperar pela consulta anual.
Existem sintomas que exigem atenção imediata e indicam que algo pode estar errado com os olhos — e nesses casos, adiar a visita ao oftalmologista pode colocar a visão em risco.
Saber com que frequência procurar um oftalmologista e reconhecer os sinais de alerta ajuda a agir no momento certo e evitar complicações que poderiam ser facilmente tratadas se diagnosticadas precocemente.
Mesmo quem faz o acompanhamento de rotina deve procurar o oftalmologista fora do check-up se notar mudanças repentinas na visão, desconforto ocular persistente ou sintomas que interferem nas atividades diárias.
Principais sinais de que é hora de procurar o oftalmologista com urgência
O corpo costuma dar sinais quando algo não vai bem — e com os olhos não é diferente.
Alguns sintomas podem parecer simples, mas indicam que a saúde ocular precisa de atenção profissional.
Procure o oftalmologista o quanto antes se perceber:
● Visão embaçada ou turva repentina: pode ser sinal de alteração do grau, infecção ocular, catarata inicial ou até problemas neurológicos que afetam a visão.
● Dores de cabeça frequentes: geralmente associadas ao esforço visual excessivo, à falta de correção óptica ou a problemas de refração.
● Sensibilidade exagerada à luz (fotofobia): pode indicar inflamações oculares ou infecções, como conjuntivite ou uveíte.
● Olhos vermelhos e irritados de forma recorrente: sintoma comum de alergias oculares, blefarite ou síndrome do olho seco, mas que também pode esconder quadros mais graves.
● Lacrimejamento constante, secreção purulenta ou sensação de areia nos olhos: sinal de alteração na produção das lágrimas ou de infecção na superfície ocular.
● Manchas, pontos escuros ou flashes luminosos (luzes piscando): sintomas que exigem avaliação imediata do oftalmologista, pois podem indicar descolamento de retina.
● Dificuldade para enxergar à noite: pode estar associada à catarata, deficiência de vitamina A ou degeneração da retina.
● Alterações na percepção de cores ou de profundidade: indicam que a retina pode estar sendo afetada.
Esses sintomas, mesmo quando leves ou intermitentes, devem ser avaliados pelo oftalmologista o quanto antes.
O diagnóstico precoce é sempre o caminho mais seguro para preservar a visão e evitar complicações irreversíveis.
Quando a consulta fora do check-up é indispensável
Além dos sintomas visuais, há situações específicas em que o acompanhamento fora da rotina anual é essencial, mesmo para quem não apresenta queixas aparentes.
Procure o oftalmologista imediatamente se você:
● Sofreu algum trauma ocular, mesmo leve, como pancadas, arranhões ou contato com substâncias químicas;
● Percebeu mudança súbita de grau ou dificuldade para focar, mesmo com óculos ou lentes atualizados;
● Foi diagnosticado com diabetes, hipertensão ou doenças autoimunes, que afetam a microcirculação ocular;
● Passou por cirurgias oculares recentes, como catarata ou correção refrativa, e precisa de acompanhamento pós-operatório;
● Sente ressecamento ocular persistente após longos períodos em frente a telas;
● Está gestante, pois as alterações hormonais podem afetar a visão e a pressão intraocular.
Em todos esses casos, não é recomendado esperar o check-up anual. O ideal é agendar a consulta com o oftalmologista o mais rápido possível para garantir avaliação e tratamento adequados.
Adiar a consulta com o oftalmologista pode parecer algo simples, mas o atraso na avaliação médica pode causar danos irreversíveis à visão.
Grande parte das doenças oculares evolui silenciosamente, sem dor e sem sintomas perceptíveis nas fases iniciais. Quando o paciente finalmente procura ajuda, muitas vezes o problema já está em estágio avançado.
Por isso, entender com que frequência procurar um oftalmologista é essencial para manter a saúde ocular em dia e evitar complicações que poderiam ser prevenidas com um simples exame de rotina.
O oftalmologista é o profissional que detecta precocemente alterações na retina, na córnea, no nervo óptico e na pressão intraocular — regiões sensíveis que, quando afetadas, podem comprometer de forma permanente a capacidade de enxergar.
Consequências de adiar a visita ao oftalmologista
Quando o paciente demora para procurar o oftalmologista, o risco de desenvolver complicações graves aumenta significativamente.
Entre os principais problemas que podem surgir estão:
● Perda irreversível da visão: doenças como glaucoma e degeneração macular evoluem lentamente e, sem acompanhamento, danificam o nervo óptico de forma permanente.
● Catarata avançada: o atraso no diagnóstico faz a lente natural do olho perder transparência, comprometendo a nitidez das imagens e dificultando o tratamento cirúrgico.
● Retinopatia diabética e hipertensiva: condições que afetam os vasos da retina e podem causar sangramentos, descolamento e perda visual total.
● Infecções oculares não tratadas: inflamações simples podem evoluir para úlceras de córnea ou ceratites graves se não forem avaliadas a tempo.
● Fadiga ocular e dor de cabeça: sintomas que indicam alteração de grau e que, sem correção, prejudicam o foco, a concentração e o desempenho diário.
Essas consequências reforçam a importância de manter um acompanhamento periódico e de não esperar o sintoma piorar para agendar a consulta com o oftalmologista.
Sinais de que você já está demorando demais para procurar o oftalmologista
Alguns sinais simples podem indicar que já passou da hora de procurar o oftalmologista.
Mesmo quem faz o check-up anual deve antecipar a visita se perceber:
● Dificuldade para ler de perto ou de longe, mesmo com os óculos atualizados;
● Visão embaçada, dupla ou distorcida, que atrapalha a leitura e o trabalho;
● Pontos pretos, manchas flutuantes ou flashes luminosos no campo de visão;
● Redução do campo visual lateral, comum em casos de glaucoma;
● Halos de luz ao redor de lâmpadas e faróis à noite;
● Irritação, coceira, vermelhidão ou sensação de areia nos olhos;
● Mudanças na percepção de cores ou na nitidez das imagens.
Esses sintomas indicam que é preciso agendar uma avaliação com o oftalmologista imediatamente, mesmo fora do check-up de rotina.
O que pode acontecer a longo prazo sem acompanhamento oftalmológico
Ignorar as visitas regulares ao oftalmologista pode gerar consequências permanentes.
Doenças que poderiam ser tratadas com medidas simples acabam exigindo procedimentos complexos — e, em muitos casos, já não há recuperação total da visão.
Entre os maiores riscos de quem não procura o oftalmologista com frequência, estão:
● Glaucoma não diagnosticado: conhecido como “ladrão silencioso da visão”, causa perda progressiva do campo visual.
● Retinopatia diabética avançada: provoca hemorragias e descolamento da retina, podendo levar à cegueira.
● Degeneração macular relacionada à idade (DMRI): compromete a visão central e afeta a leitura, o trabalho e a vida social.
● Erro refrativo descompensado: o grau incorreto causa desconforto visual, dores de cabeça e fadiga constante.
Esses problemas mostram que a consulta preventiva é sempre mais eficaz e menos invasiva do que o tratamento tardio.
Cuidar da visão é investir na qualidade de vida. Neste blog post, você leu tudo que precisa saber sobre “Com que Frequência Devo Procurar um Oftalmologista?”.
Falamos sobre a importância de visitar o oftalmologista regularmente, frequência ideal de consultas em diferentes idades, cuidados específicos para quem usa óculos, lentes, tem diabetes ou hipertensão, sinais de alerta que exigem avaliação imediata e os riscos de adiar o cuidado com a visão.
Conteúdo desenvolvido pela Clínica Salute.
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Com que Frequência Devo Procurar um Oftalmologista?
